Pelo menos 400 formandos do ensino universitário do Rio e do interior do estado, que pagaram em média R$ 3,5 mil cada um na esperança de uma festa inesquecível, amargaram uma grande frustração. Há 10 anos no mercado e encarregada de dois eventos no sábado, a empresa Aloha Formandos não arcou com os compromissos.
Na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, 140 formandos de faculdades públicas e privadas, vestidos a caráter, se depararam com um salão de festas repleto de mesas e cadeiras, mas sem bufê, som, luzes ou decoração. O caso foi registrado na 16ª DP (Barra). Em Macaé, no Norte Fluminense, dezenas de universitários souberam do cancelamento da celebração horas antes.
A lista de lesados pode ser bem maior. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Formatura (Aberform), a Aloha, que não é associada, possui 200 contratos assinados com cerca de oito mil estudantes.
Ontem, membros de comissões de formatura estiveram na sede da empresa. A esposa de Rodrigo Lopes Marques, dono da Aloha, Nayara Barcellos, prometeu outra festa e ressarcimento parcial, mas os formandos negaram.
Para Marco Aurélio, dono da Gabarito e Forma, concorrente da Aloha, as comissões de festas não se preocupam com o essencial: o CNPJ da contratada. Também é importante checar reclamações e ações na Justiça contra a empresa contratada.