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Polícia prende trio que roubava equipamento de telefonia e revendia para milícia

Ex-funcionários de empresa de telefonia, furtaram equipamentos que fazem a distribuição de sinal de internet e telefonia através de cabos

Caixa de Distribuição Ótica Externa (CDOE), que faz a ligação em cabos de distribuição de sinal de internet e telefonia,  era o alvo dos criminosos que furtavam o equipamento e vendia principalmente para a milícia
Caixa de Distribuição Ótica Externa (CDOE), que faz a ligação em cabos de distribuição de sinal de internet e telefonia, era o alvo dos criminosos que furtavam o equipamento e vendia principalmente para a milícia -
Policiais da 17ª DP (São Cristóvão) prenderam nesta terça-feira três homens que realizavam furtos de um equipamento de telefonia e revendia para a milícia. Ex-funcionários de empresa de telefonia, eles furtaram em dois dias 36 Caixas de Distribuição Ótica Externa (CDOEs), responsável pela distribuição de sinal de internet e telefonia através de cabos.
Os roubos ocorreram nas regiões da Tijuca e Vila Isabel, mas a o trio atuava na Grande Rio e em São Gonçalo. Segundo o delegado Hilton Alonso, titular da 17ª DP, eles tinham conhecimento técnico, usavam roupas parecidas com a da empresa de telefonia que foi prejudicada e andavam com um carro com suporte para escada, o que não levantava suspeitas, pois quem flagrava a ação achava que fossem funcionários realizando reparos. 
Caixa de Distribuição Ótica Externa (CDOE), que faz a ligação em cabos de distribuição de sinal de internet e telefonia, era o alvo dos criminosos que furtavam o equipamento e vendia principalmente para a milícia - Divulgação
A investigação conseguiu através de imagens flagrar a ação dos três homens. Cláudio Roberto Matos dos Anjos era responsável por carregar e colocar a escada no poste, enquanto Luciano da Silva, o Queimadinho, retirava os aparelhos dos postes. William Manhães Costa ficava de vigia na hora do furto e dirigia para o grupo. 
Cláudio afirmou que trabalhou com Queimadinho em uma empresa e, após ser demitido, foi convidado a praticar os furtos dos CDOEs. Os dois são têm passagens pelo mesmo crime. Os equipamentos são revendidos a pequenas empresas de distribuição de internet ou empresas irregulares, em regra, em áreas dominadas pela milícia.
Prejuízo milionário
De acordo com as investigações, com base em relatório enviado pela empresa lesada pelos furtos, em um período de 11 meses cerca de 15 mil clientes foram atingidos pelo crime, entre eles hospitais, órgãos públicos, bancos, pessoas físicas e demais pessoas jurídicas. No mesmo período foram furtados 1.337 CODEs e vandalizados outros 73, gerando um prejuízo de mais de R$ 1,5 milhão.

Os três presos foram indiciados pelos crimes de furto qualificado, interrupção de serviço telefônico e associação criminosa. 
Caixa de Distribuição Ótica Externa (CDOE), que faz a ligação em cabos de distribuição de sinal de internet e telefonia, era o alvo dos criminosos que furtavam o equipamento e vendia principalmente para a milícia - Divulgação
Caixa de Distribuição Ótica Externa (CDOE), que faz a ligação em cabos de distribuição de sinal de internet e telefonia, era o alvo dos criminosos que furtavam o equipamento e vendia principalmente para a milícia Divulgação
Trio que furtava equipamento de telefonia foi flagrado em ação em Vila Isabel Reprodução vídeo / Divulgação
Caixa de Distribuição Ótica Externa (CDOE), que faz a ligação em cabos de distribuição de sinal de internet e telefonia, era o alvo dos criminosos que furtavam o equipamento e vendia principalmente para a milícia Divulgação