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Grupo Silvio Santos é acusado de lavagem de dinheiro

Silvio Santos
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Preso pela Lava-Jato, o operador financeiro Adir Assad disse que lavou milhões de reais para o Grupo Silvio Santos por meio de contratos fraudulentos de patrocínio esportivo. As informações foram divulgadas ontem pelo The Intercept e pela Folha de S. Paulo, com base em conversas entre procuradores do Ministério Público vazadas do Telegram.
As acusações de Assad constam nos anexos de seu acordo de delação premiada. Pelo Telegram, os procuradores citaram trechos dos depoimentos de Assad. Neles, o empresário menciona como um de seus contatos dentro do Grupo Silvio Santos o sobrinho do apresentador, Daniel Abravanel.
No fim da década de 1990, Assad e o atual presidente do Grupo Silvio Santos, Guilherme Stollar, teriam feito os contratos superfaturados de patrocínio que foram firmados entre as empresas de Assad e pilotos da Fórmula Indy e da Indy Lights, como Helio Castroneves e Tony Kanaan. Assad disse que o SBT mantinha um caixa paralelo, e apontou duas possíveis razões para isso: remunerar bônus a executivos e pagar propina no setor público.

Nos anos 2000, Assad teria firmado contratos de imagem e de patrocínio na Fórmula Truck. Os pilotos recebiam uma pequena parte do dinheiro e o restante era devolvido ao SBT, disse o delator.