Mais Lidas

Cinco vítimas de incêndio no Hospital Badim serão enterradas neste sábado

Maioria das mortes aconteceu por asfixia

Irmã de uma das vítimas do Badim chora no Instituto Médico Legal, para onde os corpos foram levados após o incêndio no hospital
Irmã de uma das vítimas do Badim chora no Instituto Médico Legal, para onde os corpos foram levados após o incêndio no hospital -
Rio - Os corpos de cinco vítimas do incêndio no Hospital Badim, na Tijuca, Zona Norte do Rio, serão enterrados neste sábado. Luzia de Santos Melo, de 88 anos, será sepultada às 10h no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, na Zona Norte.
Darcy da Rocha Dias, de 88, será enterrado às 10h, no Cemitério de Inhaúma, também na Zona Norte. Virgílio Claudino da Silva, de 66, e Irene Freitas de Brito, de 84, serão enterrados às 11h, no Cemitério do Catumbi, na região central. 
Já Maria Alice Teixeira da Costa, de 76, será sepultada às 16h, no Cemitério São Miguel, em Campo Grande. O corpo de Berta Gonçalves, de 93, foi enterrado na sexta-feira, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul. 
O incêndio de grandes proporções no Hospital Badim aconteceu na noite de quinta-feira. De acordo com a assessoria da unidade particular, o fogo começou após um curto-circuito no gerador do prédio um, que fica no subsolo do imóvel. 
Na ocasião, havia 103 pacientes internados. Elas foram levadas para vários hospitais particulares e públicos da capital e de Duque de Caxias. Os mortos seguiram para o Instituto Médico Legal, em São Cristóvão.
O prefeito Marcelo Crivella (PRB) esteve no Hospital Badim na sexta-feira, ressaltou a solidariedade do povo carioca e falou sobre a "estranheza" pelo fato de o fogo ter começado em um gerador. O prefeito decretou luto oficial de três dias na cidade.
Delegado titular da 18ª DP (Praça da Bandeira), Roberto Ramos explica que o laudo pericial será fundamental para elucidar o caso. "A perícia vai continuar neste sábado. Não foi concluída hoje porque tinha muita água no subsolo. Além disso, a fumaça também estava atrapalhando o trabalho pericial", disse.
"Sabemos que houve incêndio no gerador. Mas agora precisamos saber onde, de fato, o fogo começou".
Outros dois funcionários, os primeiros a ajudar a debelar as chamas, serão ouvidos na próxima segunda-feira.