A filha da pensionista Graciete Sanches, encontrada morta e enterrada no quintal de casa, afirma que o ex-marido teria premeditado o crime. Segundo Daisy Sanches, o homem apontado como principal suspeito dormiu, nos cinco dias anteriores ao crime, em frente à casa da vítima e vinha fazendo ameaças.
"Ele me vigiava e ameaçava com palavras. Também dizia que sentia ódio por mim e pela minha mãe, que eu iria chorar lágrimas de sangue", contou Daisy.
Desde que o corpo de Graciete, que tinha 68 anos, foi encontrado, Daisy está em pânico, porque o ex-marido sumiu. Nem os filhos do outro relacionamento sabem o paradeiro do pai e ela afirma que eles também o consideram suspeito.
A operadora de supermercado, que está morando na casa de um parente, por medo, conta que, desde que a história veio à tona, sua vida virou um caos. Ela diz ter medo que o ex-companheiro faça algo com seu filho de 9 anos.
O enterro da idosa, que seria realizado ontem, acabou adiado para amanhã, e vai acontecer sem certidão de óbito, porque depende do resultado do exame de DNA, já que o corpo estava em avançado estado de decomposição.
O sofrimento de Daisy não começou com a morte da mãe. Ano passado, ela perdeu o filho primogênito, de apenas 14 anos, assassinado. Ela conta que o adolescente estava envolvido com tráfico de drogas.
A polícia afirma não ter novas informações sobre o caso. Mas um investigador, que preferiu não se identificar, disse já ter encontrado um suspeito do crime.