A defesa do DJ Rennan da Penha, condenado em segunda instância por associação para o tráfico de drogas, só vai apresentar o pedido de soltura do funkeiro após publicação da ata do julgamento do Supremo Tribunal Federal.
Na semana passada,o STF derrubou o entendimento que permitia a prisão após condenação em segunda instância. Para os advogados, o documento garantirá que o pedido de liberdade seja aceito.
Criador do Baile da Gaiola, Rennan da Penha foi preso em março, após a Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio revogar a absolvição do artista, em primeira instância, a pedido do Ministério Público. Após a decisão do Supremo, fãs cobraram a soltura do funkeiro, a exemplo do que já ocorreu com o ex-presidente Lula, condenado na Lava Jato.
"A decisão do Supremo sequer está vigente, pois somente com a ata de julgamento publicada o entendimento se torna efetivo. Até lá, o risco de se receber uma negativa é muito grande", afirmou o advogado Allan Caetano Ramos, que representa o funkeiro. "Não podemos correr esse risco, precisamos ser cirúrgicos", continuou ele.
