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Caso Ágatha: Delegado diz que PM mentiu ao falar de homens armados em depoimento
De acordo com Marcus Drucker, o PM contou a versão de que teria ocorrido um tiroteio no Alemão e que logo depois ele atirou na direção de homens armados que estavam numa motocicleta
Por Anderson Justino
Publicado em 19/11/2019 13:23:18 Atualizado em 19/11/2019 13:23:18
Rio - A Polícia Civil informou, nesta terça-feira, que o policial militar da UPP- Fazendinha, responsável pelo disparo que atingiu a menina Ágatha Vitória Salles, de 8 anos, mentiu em seu depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
De acordo com o delegado Marcus Drucker, responsável por conduzir as investigações, o PM inicialmente contou a versão de que teria ocorrido um tiroteio na comunidade e que logo depois ele atirou na direção de dois homens armados que estavam numa motocicleta.
"A gente conseguiu identificar, através dos depoimentos, que não havia nenhuma pessoa armada naquele momento perto dos policiais. O PM contou ter visto a arma, mas conseguimos identificar que não tinha", contou.
De acordo com o delegado Marcus Drucker, responsável por conduzir as investigações, o PM inicialmente contou a versão de que teria ocorrido um tiroteio na comunidade e que logo depois ele atirou na direção de dois homens armados que estavam numa motocicleta.
"A gente conseguiu identificar, através dos depoimentos, que não havia nenhuma pessoa armada naquele momento perto dos policiais. O PM contou ter visto a arma, mas conseguimos identificar que não tinha", contou.
O policial militar foi indiciado por homicídio doloso, quando existe a intenção de matar. O PM segue em liberdade. O delegado Daniel Rosa, diretor da DHC, explicou que a polícia pediu à justiça o afastamento imediato do policial militar.