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Queixa de atendimento inadequado na DP

O caso foi registrado na 30ª DP (Marechal Hermes). A mãe, no entanto, reclamou do atendimento. "Minha filha foi torturada, humilhada, trancada dentro de casa e eles só registraram como injúria. Eu tive que pedir pela medida protetiva, pelo exame de corpo de delito, porque o policial que nos atendeu não deu importância, agiu como se fosse um caso banal", reclama ela.

A vendedora contou ainda que o policial civil que registrou o caso estava de chinelos e sem distintivo. Depois do exame de corpo de delito, a mãe retornou à delegacia para acrescentar informações ao boletim de ocorrência a pedido de outra policial.

Procurada, a Polícia Civil não se manifestou sobre as reclamações do atendimento na delegacia, se limitando a reafirmar a instalação do inquérito para apurar as lesões e injúrias à adolescente e que "as investigações estão em andamento".

Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que vai instaurar um processo administrativo disciplinar para apurar a conduta do militar e que determinou a suspensão do porte de arma do sargento. "O Corpo de Bombeiros do Rio reforça que não compactua com atos ilícitos ou que vão de encontro à ética, à moral e aos bons costumes", afirma a nota.