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Serviços em risco

Fornecedores e prestadores da prefeitura param atividades por falta de pagamento

Manifestante com roupa de gari e nariz de palhaço protesta em frente à sede da Prefeitura do Rio
Manifestante com roupa de gari e nariz de palhaço protesta em frente à sede da Prefeitura do Rio -

Em meio à crise financeira do município, que começou com a Saúde e já afeta quase toda a Prefeitura do Rio, os cariocas ainda podem sofrer com a suspensão de serviços públicos por falta de verbas. Fornecedores já anunciam a paralisação de obras e a coleta de lixo também pode ser afetada pela crise financeira. Na terça-feira, o prefeito Marcelo Crivella (PRB) suspendeu todos os pagamentos a fornecedores e demais movimentações financeiras até segunda ordem.

De acordo com Luiz Fernando Reis, presidente da Associação de Empresas de Engenharia do Rio, a instituição recomendou às empresas que têm contratos com a prefeitura que paralisem os serviços. Assim, as obras na Avenida Niemeyer — que está interditada desde maio por causa do desabamento de encostas — podem ser afetadas. "As empresas já realizaram obras no valor de R$ 35 milhões, mas só receberam R$ 6 milhões", explicou.

Já o superintendente do Sindicato Asseios e Conservação do Rio, José de Alencar, alertou que três empresas responsáveis por limpeza de hospitais, lavanderias e distribuição de alimentos vão suspender os serviços imediatamente por falta de pagamento. "Qual banco vai querer emprestar dinheiro para tais empresas, sabendo da dívida da prefeitura?", questionou o sindicalista.

Por meio de comunicado, a Ciclus Ambiental informou que reduzirá o número de carretas que transportam o lixo para uma central de tratamento na Baixada Fluminense.