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Enterro será hoje

Pedreiro foi morto na Vila Cruzeiro, quarta-feira

Julio Cesar reclamou que policiais não socorreram seu irmão
Julio Cesar reclamou que policiais não socorreram seu irmão -

A Secretaria de Estado de Vitimização (SEVIT) informou ontem que viabilizou, através da Defensoria Pública, a gratuidade do enterro de Samuel Menezes da Conceição, de 47 anos, morto com tiro na cabeça durante confronto entre policiais militares e criminosos, na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, na quarta-feira. O pedreiro saía para trabalhar quando foi atingido. O enterro está marcado para a tarde de hoje no Cemitério de Irajá.

Ontem, parentes da vítima estiveram no Instituo Médico Legal (IML) para a liberação do corpo. A viúva e o irmão do pedreiro também prestaram depoimento na Delegacia Homicídios (DH). Samuel era presbítero da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Ministério Transformando Vidas, em Olaria. Ele era casado havia 14 anos e deixou quatro filhos.

Para Robson Rodrigues, a morte do irmão ainda precisa ser esclarecida. Samuel foi baleado na cabeça no momento em que saía para trabalhar. Em nota, a PM informou que, "pouco depois (da ação), uma equipe da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) esteve no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, e constatou a entrada de uma pessoa ferida por disparo de arma de fogo".

"Ele era o irmão mais chegado a mim, me ajudava muito. Ele estava passando para ir trabalhar quando o caveirão passou e bateu de frente com o tráfico. Eu não posso afirmar de onde o tiro saiu, mas deixaram meu irmão caído no chão. A polícia não deu assistência, foi uma moradora que, por ironia do destino, passou e o levou para o Getúlio Vargas", reclamou Robson.