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Vigias de Adriano

Polícia apura rede de apoio a miliciano na Bahia. Celulares serão periciados

O miliciano Adriano da Nóbrega temia ser alvo de queima de arquivo
O miliciano Adriano da Nóbrega temia ser alvo de queima de arquivo -

Policiais da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil, que localizaram o miliciano Adriano Nóbrega, o capitão Adriano, na Bahia, agora têm um novo alvo: a rede de colaboradores que manteve o ex-oficial da PM por tanto tempo foragido. Entre eles, a possível participação de agentes públicos. Indagado a respeito, o subsecretário de Inteligência, Luiz Lima, afirmou que "detalhes não podem ser divulgados para não prejudicar o andamento da apuração".

O passo inicial para desvendar a rede começa a ser dado hoje: os treze celulares que estavam com Nóbrega, apontado como chefe do Escritório do Crime, serão encaminhados ao Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Foi justamente no trabalho de perícia em celulares já apreendidos que o Ministério Público conseguiu identificar a rede de milicianos que atuavam na Muzema, em Jacarepaguá, na qual Nóbrega respondia na Justiça por ser um dos chefes.

Ontem, mais detalhes da operação que levou à morte do ex-PM do Bope vieram à tona. Em uma entrevista coletiva, o secretário de Segurança da Bahia, Maurício Barbosa, revelou que foi o segurança de Adriano que apontou sua localização, após ele fugir num carro para um sítio.

Luiz Lima informou que a Polícia Civil levou cerca de quatro dias entre a localização e a abordagem a Adriano, que estava sendo monitorado desde dezembro na Bahia.