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Milícia comprava fazendas no Nordeste

A polícia da Bahia determinou que a Draco do estado apure a lavagem de dinheiro de Adriano Nóbrega na compra de fazenda e cabeças de gado.

Interceptações telefônicas do Ministério Público do Rio, que constam na denúncia da operação Intocáveis II, responsável por prender milicianos da Muzema, revelam que a compra de terras na região Nordeste é uma forma de lavagem de dinheiro dos criminosos.

Em um dos diálogos da denúncia, uma mulher, de nome Priscila, liga para um dos presos na operação, realizada no dia 30 de janeiro, identificado como Capitão Epaminondas. Ela afirma que uma promotora de Justiça pegou vários documentos referentes à compra de fazendas, que começam "no Piauí e terminam na Bahia". Ao saber dos documentos, Epaminondas responde: "É verdade. É aonde a gente toma conta lá". Priscila afirma, ainda, que chegou a fotografar a promotora de Justiça e diz que vai enviar a imagem para Epaminondas.

No total, 33 pessoas foram presas na operação Intocáveis II, que foi um desmembramento da ação que denunciou o miliciano Adriano por chefiar o grupo paramilitar da Muzema.