Contatos de risco

Treze pessoas que tiveram contato com a gerente de fiscalização ambiental da Prefeitura de Barra Mansa, que se tornou o primeiro caso do novo coronavírus confirmado no Rio, estão sendo monitoradas e podem ter contraído a doença, segundo a Secretaria estadual de Saúde do Rio. Elas passaram por exames, que devem ficar prontos em até uma semana. Seis dos casos suspeitos são de colegas de trabalho da servidora e apresentam sintomas de gripe.

A mulher, moradora da região de Ano Bom, havia voltado recentemente da Itália. Após o diagnóstico, está em isolamento domiciliar. Segundo a Prefeitura de Barra Mansa, ela passa bem, não apresenta mais os sintomas da doença e, nessa fase, não é mais possível que ela transmita o vírus.

Para esclarecer se os outros 13 casos são do novo coronavírus, amostras de secreções das mucosas dos pacientes foram colhidas e encaminhadas ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ). Lá são feitos os testes para identificar se as amostras contêm algum vírus da gripe. Quando o resultado é negativo, o material segue para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde teste específico identifica o novo coronavírus, para contraprova. O resultado leva de dois a sete dias.

Para evitar diagnósticos tardios, os locais onde passou a primeira infectada com o coronavírus no estado estão sendo mapeados pela Secretaria de Saúde de Barra Mansa. Ao todo foram sete dias entre a data do desembarque no estado e o diagnóstico da doença. Os passageiros que estavam no vôo junto com a paciente também já foram localizados.

Segundo a Secretaria estadual de Saúde, 112 casos suspeitos estão sendo monitorados no estado.