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Prateleiras vazias nos supermercados

Nos supermercados do Rio de Janeiro, a visão é similar. Milhares de cariocas correm para o mercado mais próximo para estocar mantimentos em meio à crise da Covid-19, e as prateleiras começam a ficar vazias. A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro afirma que, no momento, não há necessidade de estocagem de alimentos e atesta a alta procura por leite, alimentos congelados, papel higiênico e suco, mas já começaram a reposição, com o aumento do quadro de funcionários.

A Secretaria Municipal de Transportes suspendeu, na sexta-feira, as restrições de acesso e horários para que caminhões de carga e descarga possam abastecer supermercados e lojas com mais facilidade e, depois da resolução da Anvisa, as prateleiras dos mercados vão começar a receber álcool líquido a 70% durante 180 dias, e o abastecimento será "o mais breve possível".

A psicanalista Helena Watson diz que a corrida aos mercados e farmácias é explicada pela angústia e o medo de abandono e da morte, e o acúmulo de produtos pela falsa sensação de segurança.