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Senado aprova distribuição de merenda para famílias de alunos da rede pública

Agora, projeto segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro

Sessão remota do Senado Federal
Sessão remota do Senado Federal -
Rio - O Plenário do Senado aprovou, nesta segunda-feira, o projeto que garante a distribuição da merenda escolar a alunos da rede pública que tiveram as aulas suspensas por conta da pandemia do coronavírus. O projeto foi apresentado pelo deputado federal Hildo Rocha (MDB-MA) e aprovado na Casa no último dia 25. Agora, após a aprovação no Senado, ele segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro. 
De acordo com o projeto, o dinheiro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) continuará a ser repassado pela União a estados e municípios para a compra de merenda escolar. Como as escolas públicas estão fechadas por causa da pandemia, os alimentos deverão ser distribuídos imediatamente aos pais ou aos responsáveis pelos estudantes matriculados nessas escolas.

A distribuição dos alimentos da merenda escolar poderá ser feita todas as vezes em que as aulas da rede pública forem suspensas em razão de situação de emergência ou de calamidade pública. Segundo o Censo Escolar 2019, o Brasil possui quase 39 milhões de crianças e adolescentes matriculados na rede pública de educação básica. Na rede privada, estima-se que haja pouco mais de nove milhões de estudantes.

O senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) foi o relator da matéria na Casa. Ele declarou que a proposição é “altamente elogiável”, na medida em que busca assegurar a alimentação de milhões de crianças e jovens que dependem da merenda escolar, durante o período de suspensão das aulas, devido a emergência ou calamidade pública.

— Notadamente neste momento, em que vivemos a crise mais grave de nossa história, em decorrência da pandemia de coronavírus, entendemos ser papel do Poder Público oferecer apoio às crianças e jovens que se encontram extremamente vulneráveis — afirmou o relator.

*Com informações da Agência Senado