Sergio Moro é alvo de críticas do presidente

A crise do coronavírus é o mais novo componente da tumultuada relação entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que colocou a Força Nacional de Segurança à disposição do Ministério da Saúde para ajudar no combate à expansão da pandemia. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil teve ontem 201 mortes por coronavírus e 5.717 casos confirmados da doença. A taxa de letalidade está em 3,5%.

De acordo com a Agência Estado, o presidente tem reclamado que o ex-juiz da Lava Jato é "egoísta" e não atua para defender suas posições no enfrentamento às medidas restritivas tomadas por estados e municípios. Bolsonaro ainda reclamou da postura do ex-juiz, dizendo que o ministro "só pensa nele" e "não faz nada" para ajudar o governo na batalha do presidente com governadores e com as recomendações do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Em São Paulo, subiu para 136 o número de mortes. Os casos notificados registraram maior aumento até aqui: de 1.517 para 2.339 no estado, alta de 54%.