O Brasil registrou ontem, pelo terceiro dia consecutivo, novo recorde de mortes por Covid-19. Segundo o Ministério da Saúde, em apenas 24 horas (de quarta para quinta-feira), foram 141 óbitos. Ao todo, 941 pessoas faleceram vítimas da doença no país. O número total de casos oficialmente confirmados subiu de 15.927 para 17.857: aumento de 12% em um único dia.
Em coletiva realizada ontem, o secretário-executivo do ministério, João Gabbardo, e o secretário de Vigilância em Saúde do órgão, Wanderson Oliveira, reafirmaram a previsão de pico da doença entre o fim de abril e início de maio.
Atenção ao Rio
Por isso, pediram uma atenção maior para o isolamento no país. Em especial nos estados com maior número de registros: São Paulo (7.480 casos e 496 mortos), Rio (2.216 e 122 mortos), Ceará (1.425 e 55 mortos), Amazonas (899 e 40 mortos) e Minas Gerais (655 e 15 mortos).
"A previsão continua. Nesses locais com aumento considerável de casos temos de dar a máxima atenção ao isolamento. Isso não significa manter todos os municípios do estado com o mesmo comportamento, mas as cidades em situação mais crítica", alertou João Gabbardo, na coletiva.
Ele também destacou a força-tarefa da União para trazer 240 milhões de máscaras que comprou na China. Poderão ser contratados até 50 voos em aviões comerciais para buscar os produtos.
