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Entrega ampliada

Terminais de e-boxes agora em postos de gasolina

Na Lagoa (Zona Sul), um dos 32 pontos de e-box espalhados pelo Rio
Na Lagoa (Zona Sul), um dos 32 pontos de e-box espalhados pelo Rio -

Em tempos de quarentena, por conta do novo coronavírus, qualquer ajuda para facilitar a vida e evitar o contato físico é bem-vinda. A 'Clique Retire', que presta serviço de retirada de produtos em estações de metrô, ampliou sua rede para 32 postos de gasolina BR do Rio e do Grande Rio a fim de auxiliar quem não pode receber entregas em casa. Muitas áreas de risco não recebem cobertura dos Correios e das transportadoras particulares.

A expansão dos postos abrange diferentes regiões do Rio, como Copacabana, na Zona Su; Tijuca e Penha; na Zona Norte; e Campo Grande, na Zona Oeste, além de Nova Iguaçu e Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O serviço é pago e o usuário precisa se cadastrar no site (www.cliqueretire.com.br). No momento da compra, basta escrever o código do e-box (o ponto de retirada) de sua preferência ao lado do nome. O serviço custa R$ 4,90 por uso e R$ 19,90 o plano mensal. O produto precisa ter dimensões de até 34cm x 39cm x 47cm. O serviço funciona sem interrupção.

"A abrangência da plataforma facilita a entrega de tudo o que pode ser comprado pela internet e couber em um terminal de autoatendimento. Com esta parceria, clientes dos postos terão acesso aos mais de 40 milhões de itens do e-commerce em seu posto favorito, para buscar ou devolver quando quiserem, de domingo a domingo", disse o executivo-chefe da empresa, Márcio Artiaga.

Moradores de áreas de risco não recebem em casa

Parte da população carioca e fluminense já não conseguia receber contas e produtos em casa por morar em áreas consideradas de risco. A pandemia do novo coronavírus piorou o cenário na Região Metropolitana do Rio. Sônia Ribeiro, moradora no Parque Royal, favela da Ilha do Governador, na Zona Norte, precisa colocar o endereço de amigos sempre que faz compras online. De outra forma, não consegue receber os produtos adquiridos.

"Aqui não tem entrega direta do carteiro nas casas há cerca de 10 anos. Para você receber em casa tem que pagar um valor à central onde ficam todas as correspondências dos moradores da favela. Outra opção é ir lá e procurar, você mesmo, mas demora bastante para achar alguma coisa. A maioria das transportadoras também não entrega em casa", reclama.