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São vidas e histórias por trás dos números

A Covid-19 já abreviou a existência de mais de 1 mil cariocas e fluminenses. Aqui, esses pais, mães, avós, filhos e netos são lembrados e homenageados

Aidano de Melo, de 84 anos, ficou deitado em cadeiras no Evandro Freire, onde havia pacientes até no chão (ao lado)
Aidano de Melo, de 84 anos, ficou deitado em cadeiras no Evandro Freire, onde havia pacientes até no chão (ao lado) -

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou ontem que o Rio de Janeiro ultrapassou a marca das 1 mil mortes por Covid-19, 45 dias após o registro do primeiro óbito no estado, na pandemia do novo coronavírus que atinge todo o mundo.

Agora, as autoridades estaduais já contabilizam 11.139 casos e 1.019 óbitos. Em todo o Brasil, o número é de 101.147 casos e 7.025 óbitos, de acordo com o mais recente boletim do Ministério da Saúde, divulgado ontem à tarde.

A frieza dos números — que escondem rostos — não dá conta de revelar as histórias de vida de cada uma das milhares de vítimas do vírus. São esposas, maridos, pais, mães, avós, filhos e netos que tiveram trajetórias e sonhos interrompidos.

Dez familiares conversaram com o MEIA HORA sobre as perdas de seus entes queridos. O número representa somente 1% de todos os casos no estado, mas os relatos revelam que a humanidade é artigo incalculável.