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UFRJ faz o alerta

Estudo estima que município do Rio deve chegar a 14 mil casos até 19 de maio

Movimentação na orla de Copacabana na manhã de domingo
Movimentação na orla de Copacabana na manhã de domingo -

A cena tem se repetido todos os dias: em calçadões da orla, muitos cariocas se exercitam e passeiam, desrespeitando o isolamento social. O preço é alto. O número de casos e mortes por covid-19 cresce a níveis alarmantes, e segundo projeções de um grupo do Instituto de Matemática da UFRJ, até 19 de maio, a capital deve chegar a 14 mil casos.

"O Rio de Janeiro tem uma curva muito agressiva, quase exponencial. Nossa última projeção aponta que, até o dia 15 de maio, deve ter por volta de 11.700 casos e 14 mil no dia 19", diz o professor Heudson Mirandola, que trabalha com os professores Bernardo Freitas e Ricardo Rosa, do Instituto de Matemática, em projeções com base em dados da prefeitura e fazem estimativas para o Centro de Operações.

A taxa de isolamento no Rio é de cerca de 67%, mas, para o matemático, precisa aumentar para se achatar a curva de casos. "O cenário ideal seria o de três quartos da população em isolamento sociala", atesta. Para Mirandola, a forma mais eficaz para manter a taxa é o lockdown (isolamento total), para evitar o contágio nas ruas.

Bebê de 1 ano morre

A crença de que a covid-19 só ameaça idosos se desfaz conforme novos casos de crianças e jovens infectados se apresentam. O Estado do Rio registra três crianças de até 12 anos vítimas da doença. A mais jovem é um bebê de 1 ano, do sexo masculino, da capital, que morreu em 7 de abril. As duas outras vítimas são uma menina de 9 anos, de Santo Antônio de Pádua e um adolescente de 12 anos, de Duque de Caxias, que faleceu no dia 24 de abril.

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