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Bola tá com municípios

Witzel não banca lockdown, mas diz que apoiará prefeituras que forem nessa linha

Movimentação de ontem na Av. Brasil, apesar das medidas de restrição por causa da pandemia
Movimentação de ontem na Av. Brasil, apesar das medidas de restrição por causa da pandemia -

O governador Wilson Witzel (PSC) decidiu não decretar o lockdown no Estado do Rio de Janeiro. À reportagem, o secretário da Casa Civil e Governança, André Moura, disse ontem que, na avaliação do governo, não há essa necessidade, já que o decreto de Witzel impõe isolamento social em solo fluminense, mantendo abertos apenas serviços essenciais à população.

Já o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), afirmou, durante uma entrevista coletiva no Riocentro, também ontem, que vai analisar um relatório da Fiocruz que recomenda urgência na adoção do lockdown. O prefeito citou, no entanto, o temor de muitas instituições que dizem ter receio do aprofundamento da crise econômica. 

"Eu vou levar essa avaliação da Fiocruz, sobre o lockdown, para o nosso conselho científico. Já tivemos várias reuniões e até agora essa possibilidade não foi sugerida. Por outro lado, tem os pedidos da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), das associações do comércio, de um monte de sindicatos que também falam do desemprego, da quebra de negócios. E também tem a minha Secretaria de Fazenda dizendo: 'Crivella, no fim do mês temos que pagar funcionários. São 100 mil aposentados e outros 100 mil servidores, precisamos de receita'", disse.