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Uma conta difícil de fechar no Rio

Novecentos na fila de espera e leitos vazios

Mesmo com 900 pacientes infectados pela Covid-19 que aguardam na fila por leitos de enfermaria ou de UTI no estado do Rio, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de quarta-feira, ainda há 198 leitos vazios nos três hospitais de campanha administrados pelo governo estadual. Na capital, são 23 leitos ociosos.

A SES estima que apenas nas próximas semanas, mas sem uma data definida, as unidades estarão em pleno funcionamento. A promessa é de dois mil leitos na Região Metropolitana e no interior do estado. "A SES ressalta que a ocupação dos leitos deve ocorrer de forma gradativa, respeitando normas técnicas internacionais, para preservar profissionais de saúde e pacientes", informou a secretaria, por nota. A entrada dos pacientes é feita por intermédio da Central Estadual de Regulação, em fila única.

Hospitais de campanha

Maracanã: inaugurado no último dia 9, tinha, até ontem, 54 pacientes internados, e 146 leitos ociosos. De acordo com o governo estadual, hoje serão abertos mais 200 leitos.

Parque dos Atletas: mais recente unidade para Covid-19 a ser aberta, 52 pacientes estavam internados até ontem. Ao todo, são 80 leitos prontos e, até o próximo dia 22 de maio, a promessa da SES é que sejam mais 120.

Lagoa-Barra: tinha 176 pacientes internados ontem, sendo 88 deles em leitos de UTI, de acordo com a SES; 24 leitos ainda estavam vazios.

Riocentro: administrado pela Prefeitura do Rio, tem 100 leitos operacionais, dos quais 77 estavam ocupados até a noite de ontem. A previsão é que, em dez dias, a unidade esteja com sua totalidade, 500 leitos, disponíveis.