Ato na Rocinha

Após uma reunião entre comerciantes do Mercado Popular da Rocinha e representantes da prefeitura, os microempreendedores individuais fizeram uma manifestação em frente ao local de instalação do tomógrafo da comunidade. O motivo do protesto seria a decisão da prefeitura de remover 30 boxes do camelódromo para facilitar o acesso das ambulâncias até a Igreja Universal onde a estrutura será montada, como medida de combate à pandemia do novo coronavírus.

O representante dos comerciantes, Célio Ricardo, reforçou em entrevista ao G1 o quanto a decisão será prejudicial para a classe: "o movimento já estava ruim, tirar os boxes só iria piorar para estes trabalhadores". Ele alega também que existe espaço suficiente para circulação de ambulâncias, "mas a prefeitura está irredutível, querem fazer uma rampa dentro do Mercado Popular de qualquer forma". Os comerciantes alegam que há uma outra entrada para a igreja que poderia ser usada pelas ambulâncias.

Em nota, a Secretaria Municipal de Infraestrutura informou que "os trabalhadores serão realocados na mesma via, em um local próximo que não atrapalhe a passagem das ambulâncias. E que, em seguida, quando o tomógrafo for direcionado ao local definitivo, os comerciantes voltarão aos locais de origem".