Mais desculpase adiamentos

Depois de atrasar a entrega de seis dos sete hospitais de campanha por um mês, a organização social Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) não irá mais administrar as unidades construídas exclusivamente para pacientes com a Covid-19. A decisão foi tomada, ontem, pelo governo do estado durante reunião com a OS, que já é citada em três investigações, sendo duas delas pela força-tarefa da Lava Jato, da Polícia Federal.

A reunião foi marcada após o terceiro adiamento na entrega do hospital de campanha de São Gonçalo. A unidade estava prevista para iniciar sua operação na última quinta-feira, mas a inauguração foi cancelada. A unidade de Nova Iguaçu abriria suas portas ontem, mas também foi adiada.

Segundo o governo do estado, a OS continuará à frente do hospital de campanha do Maracanã, que foi entregue no dia 9 de maio, mas ainda não está completamente operante. Além disso, o Iabas também continuará responsável pela conclusão das obras das seis unidades de atendimento emergencial. Entre eles, estão as unidades de São Gonçalo, Nova Iguaçu e Duque de Caxias.

Uma das justificativas dada pelo Iabas para a demora na inauguração é a dificuldade na contratação de médicos e de pessoal técnico para a unidade de São Gonçalo. "O Iabas mantém os esforços pela contratação de médicos e profissionais de saúde, mesmo com a decisão do TCE de suspender os pagamentos à entidade", diz nota divulgada ontem pela OS.