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'Festa Covid' no Grajaú

Carro danificado por médica era de PM e não deveria circular, de acordo com Detran

A médica Tacyana mostra no celular o local onde foi agredida após reclamar de barulho de festa
A médica Tacyana mostra no celular o local onde foi agredida após reclamar de barulho de festa -

Um sargento do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) é o dono do Mini Cooper branco que teve o retrovisor e o para-brisa danificados pela médica anestesista Ticyana Azambuja, agredida por cinco homens no sábado, ao se queixar do barulho de uma festa que acontecia, em plena pandemia, próximo a sua casa.

Levantamento feito pela reportagem aponta que o veículo pertence ao sargento PM Luiz Eduardo dos Santos Salgueiro, de 43 anos, e que o seguro por Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) e o licenciamento estão com pendências. Há também três multas não pagas, sendo duas delas por excesso de velocidade, e outra por dirigir utilizando celular. A Polícia Civil apura se ele participou da agressão à médica.

Procurado, o Detran disse que "veículos com licenciamento atrasados não podem circular." Em nota, a Polícia Militar informou que a Corregedoria da Corporação está apurando o caso e vai dar ao policial o direito de se defender. "Ele vai responder pelo comportamento inadequado e por não pautar a sua conduta na vida civil dentro dos princípios éticos da instituição", informa o texto. O sargento pode sofrer punição que vai de advertência até a exclusão da corporação.