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Witzel vai flexibilizar

Governador diz que hospitais de campanha serão importantes nessa decisão

Wilson Witzel
Wilson Witzel -

O governador Wilson Witzel (PSC) anunciou que vai começar a flexibilizar a economia do estado a partir da próxima semana. A declaração aconteceu em um vídeo divulgado na tarde de ontem, em que Witzel fala sobre sua decisão de romper o contrato com o Iabas e intervir nos hospitais de campanha.

"É muito importante que saibamos que, neste momento, os esforços que fizemos já reduziram sensivelmente a fila de espera para internação. Hospitais que já estão atendendo à Covid-19 foram estadualizados com o apoio das prefeituras, o que vai nos permitir que já na próxima semana comecemos a flexibilizar a economia. Tenho certeza de que vamos vencer juntos", disse o governador.

De acordo com Witzel, a decisão de romper com a Iabas aconteceu após a informação de que os 500 aparelhos que a organização social está comprando não são respiradores, mas carrinhos de anestesia, que não podem ser utilizados nas unidades de saúde. "Não podemos continuar com erros, eles precisam ser corrigidos. A Fundação Estadual de Saúde assume para concluir as obras, operar o sistema e deixar um legado. Esses hospitais de campanha serão muito importantes para a reabertura da economia, para gerar empregos e, principalmente, para ajudar no futuro com cirurgias eletivas", afirmou.

Witzel disse que pedirá à Justiça o bloqueio dos bens do Iabas para ressarcimento dos prejuízos ao estado".

Iabas critica Secretaria de Saúde

O secretário estadual de Saúde, Fernando Ferry, disse ontem que "a gota d'água" para que o governo rompesse com a Organização Social Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde) foi a compra de equipamentos inadequados para o combate à pandemia da covid-19. Na segunda-feira, o governador Wilson Witzel assinou decreto afastando a empresa da construção e gestão dos hospitais de campanha do estado. A decisão foi publicada na edição seguinte do Diário Oficial. Já o Iabas disse renunciou ao contrato de gestão dos hospitais de campanha e que a decisão foi tomada por conta de dificuldades impostas pela Secretaria Estadual de Saúde.