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Angústia na espera por um abrigo

Pessoas que vivem na rua aguardam vagas da prefeitura

Pessoas em situação de rua aguardam vagas em abrigos da prefeitura no Sambódromo e no Largo da Carioca. Vivendo no local há um mês e 15 dias, Jaciara de Silva, de 34 anos, diz que chegou a ser agredida pessoas na mesma situação e que foi desligada de dois abrigos da prefeitura. "Está difícil, demorando muito para eu ser chamada de novo. Enquanto isso, a gente tem que se virar, pedir doação para poder comer".

Há três meses, Marco Carvalho, 42, aguarda acolhimento. Ele conta que foi desligado de um abrigo após conseguir emprego, que perdeu por causa da pandemia. "Faz três meses que estou nessa friagem, nesse lugar horrível. Preciso de um lugar para dormir, tomar um banho e sair limpinho para procurar trabalho", lamentou.

Em nota, a prefeitura informou que há fila de espera para o abrigo do Sambódromo, e quando uma pessoa é desligada. Todas as 170 vagas do abrigo estão ocupadas, mas outras 100 foram abertas, e outras 120 devem ser criadas esta semana, em hotéis populares