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Tristeza e revolta no enterro de menino

Justiça decreta prisão preventiva de suspeito, que foi do Exército

'Por que o meu filho? Por que um homem que nem foi convidado dispara um tiro em uma criança, no dia do seu aniversário?". As perguntas foram feitas por Douglas Brasil, pai do menino Enzo dos Santos, de 4 anos, morto com um tiro no peito, no domingo. A criança estava na sua festa de aniversário, em Magé, quando Pedro Pevidor, de 21 anos, fez um disparo com uma pistola após dar um abraço na criança, segundo testemunhas.

Ontem, o corpo do menino foi enterrado no cemitério de Magé, na Baixada Fluminense. Também ontem, a Justiça determinou que a prisão em flagrante de Pevidor passasse para prisão preventiva, ou seja, sem previsão de saída até o julgamento.

A decretação da prisão foi feita pelo juiz Ivo Martins Caruso D'ippolito durante audiência de custódia.

Segundo a Justiça, a prisão de Pevidor é necessária por haver "periculosidade concreta do custodiado, já que ele permaneceu portando uma arma de fogo municiada em uma residência onde havia diversas pessoas, entre elas crianças".

A polícia investiga se o disparo foi acidental ou se houve intenção de matar a criança.

Nas redes sociais, Pevidor aparece, em muitas fotos, fardado, segurando armas. As imagens são do período em que ele serviu ao Exército. Nos comentários, internautas manifestaram revolta. "Desgraçado, acabou com a vida de um anjo", escreveu uma mulher.