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Dura da PF em Cabo Frio

Desvios na Saúde podem ter provocado rombo de até R$ 7 milhões

O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, ontem, a operação 'Exam', que investiga desvios de recursos na área da Saúde da cidade de Cabo Frio, na Região dos Lagos. De acordo com a PF, as irregularidades teriam causado um rombo de mais R$ 7 milhões aos cofres públicos, o que prejudicaria o combate à pandemia na região.

Procurada, a prefeitura local afirma que, apesar da acusação de desvio, tudo na Saúde continua funcionando, que as denúncias têm como alvo principal contratos firmados na gestão anterior e que irá colaborar com as investigações.

Segundo o MPF, foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão em 14 residência, 11 empresas e três órgãos públicos nos municípios do Rio, Cabo Frio, São Pedro d'Aldeia, São João de Meriti, Miracema, além de Vila Velha, no Espírito Santo. De acordo com a PF, entre as apreensões estão R$ 370 mil em contratos de Bitcoin, em que o detentor tentou destruir logo após a chegada dos policiais federal; mais de R$ 100 mil em espécie; 14 celulares; dez HDs; sete desktops; dez notebooks; uma CPU e dois tablets.

Recentemente, a secretaria estadual de Saúde do Rio também foi alvo de ação que investiga fraude na compra de respiradores para hospitais de campanha.