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Prisão de Queiroz não foi divulgada com antecedência aos policiais para evitar vazamentos

Informação é do delegado da Polícia Civil de São Paulo Osvaldo Nico Gonçalves. Ele participou da prisão do policial reformado e ex-assessor do senador Flavio Bolsonaro

Momento da prisão de Fabrício Queiroz, em Atibaia, interior de São Paulo
Momento da prisão de Fabrício Queiroz, em Atibaia, interior de São Paulo -
Os policiais que prenderam nesta manhã Fabrício Queiroz não souberam com antecedência da ação para evitar vazamentos. A informação é do delegado da Polícia Civil de São Paulo Osvaldo Nico Gonçalves. Ele participou da prisão do policial reformado e ex-assessor do senador Flavio Bolsonaro.
"Não demos ciência para os policiais para não haver nenhum tipo de vazamento, nada. Ontem fomos contatados pelo delegado geral que recebeu a missão do Ministério Público, e nós cumprimos com êxito. A gente fez um briefing hoje por volta de 4 horas na nossa sede e seguimos pro local junto com os promotores públicos", conta em entrevista à CNN.
Para evitar vazamentos, tampouco foram feitas diligências no local da prisão, confirmou Jandir Moura Torres Neto, promotor responsável pela prisão em São Paulo.
Depois de ser preso em Atibaia, no interior de São Paulo, no início da manhã desta quinta-feira, o PM reformado Fabrício Queiroz chegou ao Rio, no início da tarde. O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) veio de helicóptero da capital paulista, que pousou no Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, por volta das 12h10.
Queiroz deixou a aeronave cerca de cinco minutos depois. Fora dela, o PM recebeu voz de prisão de representantes do Ministério Público estadual (MPRJ), que o investiga. Um colete foi entregue a ele, que entrou em um carro, que seguiu em comboio em direção ao Instituto Médico Legal (IML) de São Cristóvão, na Zona Norte, para um exame de corpo de delito.