Após diversas polêmicas, entre elas o vazamento de discursos de ódio na reunião ministerial do dia 22 de abril, no qual falou em prender "vagabundos, começando pelo STF", o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou, ontem, sua saída do cargo. Em vídeo publicado em suas redes sociais, no qual aparece ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ele disse que vai assumir uma diretoria do Banco Mundial, em Washington, nos Estados Unidos.
Em sua última decisão à frente da pasta, Weintraub revogou portaria que previa a aplicação da Lei de Cotas, que favorece negros, indígenas e portadores de necessidades especiais em programas de pós-graduação (mestrado, mestrado profissional e doutorado) nas universidades federais. A medida foi publicada ontem no Diário Oficial da União. No texto, não há justificativa para a revogação.
MEC defende revogação
Em nota, o MEC informou que a portaria foi porque a "a Lei nº 12.711/2012, em vigor, prevê a concessão de cotas e ações afirmativas exclusivamente para cursos de graduação".
