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Contaminação em alta

Grupo da UFRJ alerta para alta de taxa de contágio com relaxamento da quarentena

O sol e o calor atraíram visitantes ao Aterro do Flamengo: falta de cuidado pode complicar a situação
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Praias movimentadas, calçadões lotados e aglomerações em shopping centers. Para quem observa as ruas do Rio de Janeiro em junho, a impressão é de que a cidade conseguiu erradicar o novo coronavírus e controlar a pandemia. A aceleração do relaxamento das medidas adotadas para a contenção da Covid-19 passa a sensação de controle completo da doença e de volta à normalidade. O Grupo Multidisciplinar da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entretanto, alerta que a população ainda irá pagar a conta da imprudência.

Pesquisadores da UFRJ apontam que, desde o começo de junho, o risco de contágio por Covid-19 na capital fluminense passou de 1,03, considerado "moderado", em 6 de junho, para 1,39, avaliado como "alto", em 20 de junho.

Antes da flexibilização, dez paciente contaminados poderiam infectar outras dez pessoas e, agora, pode transmitir para quase quatorze. 

"O número de infectados tende a piorar devido a essa abertura desordenada, como antecipação para salões de beleza e decreto que permite que passageiros possam ficar em pé no transporte público. Isso dá a sensação de que tudo está liberado, que pode ir à praia e passear no shopping. Esse é o maior problema", alerta Alberto Chebabo, médico que integra o Grupo Multidisciplinar.