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Desvio de R$ 9 milhões

OS Lagos é alvo de operação contra irregularidades na Saúde do Estado do Rio

Profissionais do Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, têm protestado por atrasos salariais
Profissionais do Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, têm protestado por atrasos salariais -
O Ministério Público do Riorealizou ontem a Operação Pagão, contra aorganização social Instituto dos Lagos Rio. A OS é investigada por desvios de mais de R$ 9,1 milhões dos cofres públicos do estado. Foramsete mandados de prisão e 14 de busca e apreensão, contra 12 denunciados por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. Desses,cinco foram presos e dois estão foragidos.
<pstyle:MATERIA:ct\_TEXTO>Os mandados da 35ª Vara Criminal da capitalforam cumpridos no Rio(capital, Itaboraí e Petrópolis) e em São Paulo(capital e Barueri). Na ação, foram apreendidosR$ 187.400, US$ 2.156, 595 euros, entre outros valores na casa de Fábio Andrade;além de R$ 65.634 e US$ 7 mil com Fernanda Risden.
<pstyle:MATERIA:ct\_TEXTO>A Lagos é uma das maiores OSs do estado, responsável por gerir pelo menos dois hospitais e cinco UPAs (nos hospitais estaduais Carlos Chagas, no Rio, Alberto Torres, em São Gonçalo; e Prefeito João Batista Caffaro, em Itaboraí, os funcionários estão sem receber salários e benefícios do mês de maio).
<pstyle:MATERIA:ct\_TEXTO>De acordo com o MPRJ, de 2012 a 2019, a organização social recebeu R$ 649 milhões do governo do estado, tendo comprovadamente desviado grande parte desse valor em compras superfaturadas.
<pstyle:MATERIA:ct\_TEXTO>Ainda segundo o MPRJ, a organização social não tem condições deassinar contratos de gestão com o estado, mas forjou sua capacitação técnica graças à obtenção de atestados técnicos falsos.
<pstyle:MATERIA:ct\_TEXTO>Procurada, a Secretaria estadual de Saúde disse que, além da Lagos, todos os contratos de prestadores da pastaestão sendo revistos.

Provas de fraudes em atestados técnicos

De acordo com informações divulgadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, entre os anos de 2012 e 2019, o Instituto Lagos Rio recebeu R$ 649 milhões do governo do estado, tendo comprovadamente desviado grande parte desse valor em compras superfaturadas.

Ainda de acordo com o MPRJ, a organização social não tem condições de assinar contratos de gestão na área da saúde com o estado, mas seus dirigentes forjaram a capacitação técnica da empresa graças à obtenção de atestados técnicos falsos.

Procurada pela nossa reportagem, a Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro disse que, além do Instituto Lagos Rio, todos os contratos de prestadores de serviços para a pasta estão sendo revistos.

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