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Escola dá o último adeus a Rayanne

Homenagem foi com texto nas redes sociais

A escola onde estudava Rayanne Cardoso Lopes, de 11 anos, prestou, ontem, uma homenagem à menina, uma das cinco vítimas fatais da chacina de Anchieta. Rayanne e quatro adultos morreram na tragédia, que aconteceu, no domingo, durante uma festa junina no Condomínio Jamaica, no bairro da Zona Norte do Rio. No atentado, outras sete pessoas ficaram feridas.

"Hoje toda a nossa comunidade escolar chora à perda prematura de nossa aluna Rayanne, uma menina doce, amiga, carinhosa e que tinha o coração cheio de sonhos. Sonhos que foram brutalmente interrompidos devido à violência em nosso bairro. Hoje o céu ganhou mais uma estrela, e nossos corações, uma saudade eterna. Que Deus ampare e conforte os corações de todos", postou a Escola Municipal Guilherme Tell, que também fica em Anchieta, em seu perfil no Facebook.

Pai continua internado

O pai de Rayanne, Naum Henrique Silva Lopes, está entre os sobreviventes da chacina. Ele está internado no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro. Sua condição é estável.

A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) para a chacina é uma guerra entre traficantes rivais da comunidade Az de Ouro, que fica perto do condomínio, e do Complexo do Chapadão, no bairro vizinho de Costa Barros.

Testemunhas contaram que as vítimas foram baleadas quando homens armados desceram de um carro preto e atiraram na direção da festa. Segundo elas, possivelmente, o alvo do ataque seria um dos mortos, Yan Lucas Soares Gomes, de 23 anos, filho de um antigo traficante da região.