Crise atinge todo sistema MH

Para o secretário estadual de Transportes do Rio, Delmo Pinho, a questão é ainda mais grave, porque a crise atinge todo o sistema de mobilidade urbana. Ele tenta negociar com a União uma Medida Provisória (MP) com um socorro federal à Supervia, MetrôRio, CCR Barcas e às concessionárias de ônibus intermunicipais.

"Essa é a maior crise no setor dos últimos 50 anos e a retomada da economia ficará comprometida se não houver transporte público operando. Não é apenas uma ajuda econômica, queremos uma reestruturação, para um transporte público com mais eficiência, transparência e redução dos preços das passagens", explica.

SMTR de olho

A Secretaria Municipal de Transporte, responsável por supervisionar esse tipo de serviço na cidade, afirmou que "está atenta aos serviços prestados e tem empenhado esforços para que o BRT Rio, que já foi notificado, amplie sua frota efetiva em circulação, de forma a se adequar e acompanhar o incremento gradativo da demanda em função das fases definidas no plano de retomada." Além disso, a Prefeitura determinou que os operadores disponham marcações no piso dos ônibus, BRTs e convencionais, para indicar a posição que cada passageiro deve ocupar ao viajar em pé, respeitando o distanciamento. O prazo de adequação expira na próxima quarta-feira.

Desde o início da pandemia, a SMTR aplicou 2.604 multas ao BRT, principalmente por lotação, inoperância de linhas e circulação com frota inferior ao permitido. E reforçou: "a fiscalização está reforçada, com fiscais atuando diariamente em terminais e estações do BRT de maior demanda, para garantir que as novas medidas de distanciamento, durante a flexibilização, sejam cumpridas pelos operadores".

*Estagiária sob supervisão de Gustavo Ribeiro

Crise atinge todo sistema

Mesmo com decreto da prefeitura limitando o número de passageiros, ônibus e estações continuam sendo espaço de aglomeração

SMTR de olho