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Fique por dentro! Veja quem são os superpropagadores do novo coronavírus

Confira em quais ocasiões pessoas ou até mesmo lugares podem ser considerados potenciais focos de transmissão

Aglomeração em bares do Leblon na quinta-feira, dia 2 de julho, o primeiro dia de flexibilização
Aglomeração em bares do Leblon na quinta-feira, dia 2 de julho, o primeiro dia de flexibilização -
Pesquisadores afirmam que o nível de transmissão da Covid-19 pode ser maior em alguns indivíduos ou locais do que em outros. Ambientes ou pessoas capazes de transmitir o novo coronavírus em maior quantidade são chamados agora de “superpropagadores” ou “superdisseminadores”.
Uma pessoa com a doença transmitida pelo novo coronavírus é capaz de infectar de duas a três pessoas. No entanto, o cálculo geral da taxa de transmissão do vírus não apresenta recortes e apresenta um resultado amplo.
Enquanto algumas pessoas com a doença podem não infectar ninguém, outras podem infectar dentro da taxa. E outras, ainda, podem transmitir a doença para pessoas além do calculado, podendo chegar a dezenas de pessoas.

O superpropagador depende de uma junção de detalhes que podem envolver padrões comportamentais e aspectos biológicos, por exemplo, para sua definição. Esses fatores podem tornar um local seja ainda menos seguro ou pode tornar uma pessoa mais propensa a contaminar.

Em questões biológicas, podem ser consideradas como superpropagadoras pessoas que apresentam alta carga viral. Cientistas e pesquisadores ainda não identificaram o motivo de isso acontecer, mas pode estar relacionado ao fato desses organismos conseguirem conter a reprodução do vírus e, por isso, o expelirem a outras pessoas.

Pessoas que tendem a falar alto ou que falam muito, além de portadores de tosse crônica, também podem ser superpropagadores, já que isso dá mais impulso para a expulsão de secreções respiratórias. Essas gotículas são, justamente, o fator de contaminação.

Locais com grande potencial de receber aglomerações também são superpropagadores em potencial. Transportes coletivos, bares e restaurantes, por exemplo, podem receber pessoas que estão com a doença.

Assim, o doente pode transmitir para outras pessoas presentes no mesmo local.

Assintomáticos também podem ser arriscados. Isto porque, como não sentem qualquer indício de que estão contaminados, podem passar o novo coronavírus para pessoas próximas.