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Influenciadora processa Havan por vender camisas com seu rosto

Andreza Siltos afirma não ter dado autorização à Havan, e não quer ter sua imagem ligada à da empresa

Andreza Siltos processa lojas Havan
Andreza Siltos processa lojas Havan -
São Paulo - A influenciadora Andreza Siltos processou a rede Havan depois da loja começar a vender camisas estampadas com fotos de seu rosto. No processo que corre na Justiça, Andreza, que é de Salvador, garante que não deu nenhuma autorização à empresa para utilizar sua imagem. 

Galeria de Fotos

Influenciadora Andreza Siltos processa lojas Havan Reprodução Instagram
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Andreza Siltos processa lojas Havan Reprodução Instagram

De acordo com o site Uol, a influenciadora diz no processo que chegou a informar a Havan sobre o uso irregular de sua imagem, mas a venda das camisas continuou acontecendo. A defesa de Andreza pede a retirada dos itens da rede de lojas, além de indenização por danos morais e materiais. 

Andreza tem centenas de milhares de seguidores nas redes sociais e foi através deles que ficou sabendo sobre as camisas vendidas na Havan. Nos autos, a influenciadora diz que não quer sua imagem associada à da empresa de Luciano Hang, envolvida em situações que ela repudia.

A defesa de Andreza entrou com uma liminar para que a Havan pare imediatamente de comercializar as camisetas. O pedido foi negado pela Justiça. A 9ª Vara Cível e Comercial da Comarca de Salvador disse que é preciso esperar um posicionamento da Havan antes de tomar qualquer decisão.

Um outro recurso foi pedido pela defesa de Andreza, que argumentou que a venda das camisas pode prejudicar o trabalho dela enquanto influenciadora. A Justiça manteve a decisão.

"Não vislumbro, a priori, o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo vez que, caso seja comprovado o uso indevido da imagem da agravante, esta poderá ser indenizada. Ademais, a imagem utilizada, em princípio, não denigre a honra da agravante ou a coloca em situação de vulnerabilidade, capaz de configurar os elementos ensejadores da antecipação de tutela (liminar)", disse a juíza Heloísa Pinto de Freitas Vieira Gradi, ainda de acordo com o acesso que o Uol teve ao processo.

Apesar da liminar não ter sido aprovada, o caso ainda corre na Justiça.