O corpo de Sérgio Ricardo vai ser enterrado, nesta sexta-feira, no Cemitério da Ilha do Governador, Cacuia, na Zona Norte do Rio. O velório será na parte da tarde e a cerimônia do enterro será aberta. O compositor morreu na manhã desta quinta-feira aos 88 anos, por insuficiência cardíaca no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio.
Sua saúde estava fragilizada desde que ele havia fraturado o fêmur, em outubro de 2019. Sérgio estava internado havia quatro meses e chegou a contrair a covid-19 durante seu tempo no hospital, mas se recuperou deste quadro e já havia curado da doença.
Trajetória
Batizado com o nome de João Lufti, Sergio Ricardo, nome escolhido para a vida artística, nasceu no dia 18 de junho de 1932, em Marília, no interior de São Paulo. O compositor se mudou para o Rio de Janeiro ainda nos anos 1950, quando deu início à carreira profissional como músico.
Sergio Ricardo participou de movimentos artísticos importantes na história do país, como a bossa nova e o cinema novo. Na música, participou dos festivais da canção nos anos 1960. A apresentação mais lembrada pelo público é a do Terceiro Festival de Música Popular Brasileira, organizado pela TV Record, em 1967.
Ele tocou a canção 'Beto Bom de Bola' e foi vaiado pela plateia. Irritado, ele quebrou o violão, o arremessou do palco e chamou os presentes de "animais". Apesar da explosão, o cantor construiu uma carreira repleta de bons momentos, como quando compôs as trilhas de 'Deus e o diabo na terra do Sol' e 'Terra em transe', filmes celebrados do cinema novo, dirigidos por Glauber Rocha.
Ele tocou a canção 'Beto Bom de Bola' e foi vaiado pela plateia. Irritado, ele quebrou o violão, o arremessou do palco e chamou os presentes de "animais". Apesar da explosão, o cantor construiu uma carreira repleta de bons momentos, como quando compôs as trilhas de 'Deus e o diabo na terra do Sol' e 'Terra em transe', filmes celebrados do cinema novo, dirigidos por Glauber Rocha.