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Réveillon diferente

Piscinão de Ramos e Parque Madureira podem ser alternativas para a festa

Queima de fogos este ano deve ser menor, para evitar aglomerações nos pontos tradicionais da festa
Queima de fogos este ano deve ser menor, para evitar aglomerações nos pontos tradicionais da festa -

Após anunciar, na sexta-feira, uma remodelação na tradicional festa de Réveillon na cidade e o cancelamento da queima de fogos em Copacabana, a Riotur já cogita o Piscinão de Ramos e o Parque Madureira como locais para receberem o evento reformulado para a realidade da pandemia do coronavírus.

Segundo a secretaria de turismo, a ideia é promover, em diferentes bairros, um show de luzes e uma pequena queima de fogos, mais modesta do que os tradicionais 14 minutos multicoloridos na Praia de Copacabana à meia-noite.

O Cristo Redentor, o Morro da Urca e o Forte de Copacabana também seriam palcos do evento, com transmissão online e restrição de público.

As apresentações musicais da virada carioca, por sua vez, devem ser realizadas apenas por transmissão na Internet, o que auxiliaria a evitar aglomerações nessas regiões. A proposta de alternativas para o réveillon na cidade será apresentada ainda esta semana e alinhada com o prefeito Marcelo Crivella.

Depois da reunião, a Riotur promete, então, conversar com hotéis, bares e restaurantes da cidade para ouvir as demandas desses setores. No sábado, a Associação de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ) criticou a decisão da prefeitura, que definiu como "unilateral".

Ainda de acordo com a secretaria de turismo, o projeto dependerá da disponibilidade de investimento privado porque a prefeitura está sem recursos para investir no réveillon. "Será uma virada enxuta, muito mais barata", definiu a Riotur. Já em setembro, o novo modelo de evento deve ser aberto para esse patrocínio.