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PF deflagra Operação Marraquexe contra tráfico internacional de animais exóticos no Amapá

Policiais cumprem 5 mandados de prisão em Macapá, no Rio de Janeiro e em São Paulo

Polícia deflagrou operação contra tráfico de animais exóticos
Polícia deflagrou operação contra tráfico de animais exóticos -
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira, a terceira fase da Operação Marraquexe, para desarticular organização criminosa voltada para o tráfico internacional de animais silvestres, exóticos e em extinção, no Amapá.
Cerca de 40 policiais federais dão cumprimento a 5 mandados de prisão, sendo 3 mandados de prisão preventiva e 2 mandados de prisão temporária em Macapá/AP, no Rio de Janeiro/RJ e em São Paulo/SP, além de 10 mandados de busca e apreensão em Campo Grande/MS (1), Castelo/ES (1), Lavrinhas/SP (1), Macapá/AP (3), Pindamonhangaba/SP (1), Rio de Janeiro/RJ (2) e São Paulo/SP (1).
Durante a ação, foram localizados diversos animais, especialmente cobras. Com apoio dos órgãos ambientais de cada estado, foi dado o devido encaminhamento das espécies por parte da Polícia Federal.
Um dos alvos da Operação Marraquexe III foi preso em flagrante pela Polícia Ambiental do Estado de São Paulo, na noite desta quinta-feira, em Pindamonhangaba, por manter animais silvestres sem autorização. Na sua residência foram apreendidos cobras de diversas espécies, tartarugas, lagartos, aranhas, lacraias e escorpiões.
A ação é desdobramento da Operação Marraquexe deflagrada em maio de 2018, que identificou um homem que vendia répteis de espécies variadas, algumas oriundas da Venezuela e Índia, constantes na lista da Convenção de Washington sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES).
Durante as investigações, a Polícia Federal verificou que um morador de Macapá/AP comandava uma rede de tráfico internacional de animais exóticos, notadamente répteis, em conjunto com outros nacionais dos estados do Sudeste e Centro Oeste do Brasil e que a comercialização acontecia através de grupos formados em redes sociais com integrantes estrangeiros.
Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de animais e receptação qualificada. Se condenados, as penas poderão chegar a 18 anos de reclusão, além do pagamento de multa.