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Problemas no pagamento chegam agora ao complemento salarial

Somente no comprovante do empregador, a funcionária ficou sabendo o motivo do 'sumiço' da 3ª parcela
Somente no comprovante do empregador, a funcionária ficou sabendo o motivo do 'sumiço' da 3ª parcela -

A pandemia do novo coronavírus trouxe à tona uma realidade que muitos não gostariam de vivenciar: a precariedade do sistema público, que deveria servir como rede de proteção a quem se viu sem emprego neste período. No caso dos trabalhadores informais, e dos que tiveram os salários reduzidos, ainda precisam lidar com a falta de informações e o "sumiço" das parcelas.

O "seiscentão" virou vedete dos noticiários. A novidade agora é o complemento da renda para quem teve carga horária e salários reduzidos, o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), calculado a partir do valor que o trabalhador teria direito como seguro-desemprego.

Uma pessoa, que não quis ser identificada, teve o complemento suspenso por, segundo a Dataprev, receber do INSS o Benefício de Prestação Continuada, que é pago a idosos e deficientes de baixa renda. Mas, na verdade, ela não recebe benefício algum.

"As duas primeiras parcelas foram pagas dentro do previsto em maio e junho, mas a de julho, simplesmente desapareceu do extrato", conta. Ela explica que no site www.bb.gov.br/bem, por onde pode ser checado o valor, não há um link que explique ou permita contestar a suspensão.

Procurado, o Ministério da Economia disse que o trabalhador que enfrentar dificuldades pode entrar em contato com a Superintendência Regional do Trabalho pelo site www.gov.br/trabalho/pt-br/canais_atendimento/formulario-de-contato ou pelo email em trabalho.uf@mte.gov.br, trocando UF pela sigla de seu estado.

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