A Polícia Civil baiana disse, na manhã desta quarta-feira, que a reconstituição que fez sobre a morte do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, o Capitão Adriano, concluiu que ele não foi executado ou torturado. Ou seja, ele morreu em confronto com o agentes. O miliciano levou dois tiros.
A informação, de acordo com a TV Globo, foi dada durante coletiva de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) sobre a reprodução simulada, que foi realizada no último dia 12 de julho. O Capitão Adriano, que foi do Batalhão de Operações Policiais Especiais da PM do Rio (Bope), foi morto m 9 de fevereiro, em um sítio onde se escondia, na zona rural da cidade de Esplanada (BA).
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Um perito que participou da reconstituição disse que o miliciano tinha treinamento de combate e capacidade para resistir. Ele contou ainda que os três policiais que participaram da ação pediram que Adriano deixasse a residência quando chegaram ao local. Eles não tiveram resposta e arrombaram a porta, quando deram de cara com o miliciano armado.
Foi então, ainda segundo o perito, que o foragido atirou contra os agentes pelo menos sete vezes. Os policias reagiram, acertando dois tiros em Adriano. O miliciano caiu ferido, morrendo na entrada da casa.
LIGAÇÃO COM FLÁVIO BOLSONARO
Adriano da Nóbrega era acusado de chefiar a milícia Escritório do Crime, uma das maiores do estado e citada em investigações nos assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes. o miliciano mantinha relações próximas com o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que empregou parentes dele quando era deputado estadual no Rio.
Os familiares do miliciano também são investigados de fazerem parte do esquema de "rachadinha" de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
O miliciano mantinha relações próximas com o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que empregou mãe, Raimunda Veras Magalhães, e a ex-mulher dele, Danielle Mendonça da Nóbrega, por 11 anos quando era deputado estadual no Rio.
O Ministério Público estadual (MPRJ) acredita que Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho do presidente Jair Bolsonaro que está em prisão domiciliar, e o Capitão Adriano, que serviram juntos na PM, agiram, desde o início das investigações, para atrapalhar o MPRJ e a Justiça, pedindo, por exemplo, para testemunhas não prestarem depoimento.
Os familiares do miliciano também são investigados de fazerem parte do esquema de "rachadinha" de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
O Ministério Público estadual (MPRJ) acredita que Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho do presidente Jair Bolsonaro que está em prisão domiciliar, e o Capitão Adriano, que serviram juntos na PM, agiram, desde o início das investigações, para atrapalhar o MPRJ e a Justiça, pedindo, por exemplo, para testemunhas não prestarem depoimento.
O miliciano mantinha relações próximas com o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que empregou mãe, Raimunda Veras Magalhães, e a ex-mulher dele, Danielle Mendonça da Nóbrega, por 11 anos quando era deputado estadual no Rio.