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Funcionários da prefeitura ameaçam jornalistas que denunciam problemas na saúde, diz TV

Servidores contratados recebem mais de R$ 3 mil para fazer a 'segurança' nos hospitais

Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro
Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro -
Rio - Funcionários públicos da prefeitura do Rio de Janeiro estão sendo usados como seguranças para impedir que a população e a imprensa entrem em hospitais da cidade e façam denúncias sobre os problemas dos locais. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (31), em reportagem do 'RJ2', da TV Globo.

Segundo a denúncia, os funcionários da prefeitura, sob a orientação do gabinete do prefeito Marcelo Crivella, fazem plantão na frente das unidades de saúde e atuam como seguranças. A organização do esquema conta com escalas diárias, horários rígidos e até ameaças de demissão dos servidores que descumprirem as ordens.

Com muita hostilidade, funcionários fazem ameaças e impedem jornalistas de realizarem reportagens sobre a saúde pública do município. A população que também denunciava as problemas da saúde no município foram hostilizadas pelos servidores.

Guardiões do Crivella
O nome da ação dos funcionários públicos tem o nome de "guardiões do Crivella". Segundo a denúncia, os servidores contratados recebem mais de R$ 3,000 mil para ficar na porta dos hospitais e não na prefeitura do município.

Foi revelado também um grupo no Whatsapp com este mesmo nome, em que os servidores recebem as escalas de trabalho e mantém contato com membros do governo municipal.

Na rotina dos servidores utilizados para hostilizar quem faça denúncias ou fale mal do sistema de saúde municipal está a função também de relatar tudo nos grupos do Whatsapp, por meio de fotos e vídeos.