'Obrigação se proteger'! Carlos Alberto de Nóbrega aprova capa do 'MEIA HORA', e não descuida da saúde MH

Os cariocas deram um verdadeiro show de desrespeito às medidas de isolamento social, em função da pandemia do novo coronavírus, neste fim de semana. Em diversos pontos da cidade, praias, bares e restaurantes estiveram lotados, deixando muita gente de queixo caído. Dando coro aos indignados, o MEIA HORA usou de seu bom humor característico para alfinetar aqueles que insistem em furar a quarentena. Em tom de protesto e com uma singela homenagem ao programa A Praça É Nossa, do SBT, nossa edição de segunda-feira, comparou o carioca a personagem Velha Surda do humorístico. A repercussão ganhou as redes sociais e chegou aos ouvidos do apresentador Carlos Alberto de Nóbrega.

"Achei superinteressante a brincadeira com a Velha Surda. Porque é isso: parece que as pessoas não estão ouvindo as recomendações de isolamento social. Foi de muito bom gosto a brincadeira", elogia o comediante, de 84 anos, que está em quarentena com a mulher, a médica Renata Domingues de Nóbrega, em São Paulo.

Tido como um dos maiores ícones da história da televisão brasileira, o apresentador está temporariamente afastado do banco da Praça por medidas de segurança, mas acredita que o humor, além da educação, é capaz de ajudar a população a agir de forma mais responsável. "O humor tem a obrigação disso. Eu me preocupo muito com isso, não só com a parte de pandemia. No humor você pode falar brincando todas as verdades. Eu faço sempre criticas da política ao social".

Aguardando ansiosamente o momento do achatamento da curva de contágio da pandemia para voltar ao comando da A Praça É Nossa, Carlos Alberto de Nóbrega assistiu com tristeza a irresponsabilidade de parte de brasileiro que tomou às ruas no fim de semana sem equipamentos de proteção. Consciente, o humorista reitera a importância da medidas de segurança.

"Eu acho muito importante que se mantenha o isolamento social porque é a doença de um vírus totalmente desconhecido. Se você puder evitar ter, que assim seja feito. O pior é ainda passar para os outros. É uma obrigação a gente se proteger. Uma questão de higiene. Fico com muita pena e muito triste das pessoas não respeitarem seus semelhantes", decreta Carlos Alberto.