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Delegada: grávida encontrada morta em Deodoro pode ter sido assassinada pelo tráfico

Outra linha de investigação aponta que pai da criança - que era casado com outra mulher - pode ter sido o autor do crime

Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, desapareceu em Deodoro
Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, desapareceu em Deodoro -
Rio - A jovem grávida que foi encontrada morta na manhã desta quinta-feira, na linha de trem em Deodoro, na Zona Norte do Rio, pode ter sido morta pelo tráfico, afirmou a delegada da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), Elen Souto, responsável pelo caso.

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Corpo de grávida que estava desaparecida é encontrado em Deodoro. Na foto acima familiares da Thaysa Campos na DDPA. Luciano Belford/Agencia O Dia
Polícia investiga desaparecimento de Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos Divulgação
Corpo de grávida que estava desaparecida é encontrado em Deodoro. Na foto acima familiares da Thaysa Campos na DDPA. Luciano Belford/Agencia O Dia
Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, desapareceu em Deodoro Divulgação
Corpo de grávida que estava desaparecida é encontrado em Deodoro. Na foto acima familiares da Thaysa Campos na DDPA. Luciano Belford/Agencia O Dia
Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, estava grávida de oito meses e desapareceu na última quinta-feira. Segundo a delegada, a família da vítima ficou sabendo, na madrugada de quinta para sexta-feira, que ela estava com traficantes. Ela morreu em uma favela dominada por uma facção criminosa, mas frequentava comunidades lideradas por grupos rivais. Por conta disso, há a suspeita de que ela pudesse atuar como uma informante - ou X9, na gíria do tráfico - e que possa ter sido morta por conta disso.
Outra linha de investigação trabalha com a hipótese de que ela tenha sido morta pelo pai da criança, que era casado com outra mulher e já havia dito categoricamente que essa criança não nasceria. O casal também tinha contatos dentro do tráfico.
Uma terceira hipótese seria, ainda, a de que ela possa ter sido morta por ter discutido com a esposa de um miliciano, que chegou a agredir, duas semanas antes de seu desaparecimento. 
Thaysa já estava na reta final da gravidez e foi morta na quinta-feira, após ir na favela para pegar uma bolsa de maternidade. "Pode ter sido uma emboscada", afirmou a delegada. O chá de bebê seria no domingo. O enxoval e lembrancinhas da bebê já estavam prontos.
A Secretaria de Estado de Vitimados (SEVIT) informa que ofereceu atendimento psicológico e social para a família de Thaysa Campos. A equipe psicossocial conversou com a família da jovem grávida e vai acompanhar o caso.