A pandemia do novo coronavírus afastou José Carlos Machine da avenida. O 'Síndico do Sambódromo' é um exemplo de sambista que domina a arte e orgulha toda a legião carnavalesca.
MEIA HORA: O que o Carnaval representa na sua vida?
Machine: "É tudo na minha vida. Vivo dele. Tenho profundo respeito".
MEIA HORA: Qual é o segredo para ter o samba no pé perfeito?
Machine: "É sempre ensaiar. Ter uma boa alimentação facilita para ter o equilíbrio do corpo. É preciso ter postura, elegância e, acima de tudo, muita cadência".
MEIA HORA: Com a pandemia, você está sentindo falta da sua casa no Sambódromo? O que mais dá saudade de lá?
Machine: "É triste. Lá está vazio. Quando eu estava lá, com minha equipe, ajudava a cuidar de tudo. Veio a pandemia e ficou abandonado. Sinto falta daquele espaço sagrado".
MEIA HORA: Qual é a dica que você dá pra quem apresenta um casal de mestre-sala e porta-bandeira?
Machine: "Sempre manter a calma e ter postura. Ninguém pode passar na frente do casal na hora da apresentação".