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Sem trégua na pandemia

Nem o vírus afasta violência contra agentes de segurança no estado do Rio

Hugo foi morto em Brás de Pina
Hugo foi morto em Brás de Pina -

Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, a violência contra agentes de segurança não deu trégua no Estado do Rio. Ontem, o estado chegou à triste marca de 101 agentes baleados, segundo levantamento da plataforma Fogo Cruzado. Destes, 50 acabaram mortos, entre eles 38 policiais militares, segundo a PM; três policiais civis; um policial federal; três bombeiros; dois militares da Marinha; um militar do Exército; e dois agentes penitenciários.

No dia 5 de junho, o ministro Edson Fachin, do STF, suspendeu as operações policiais nas favelas do Rio. Após a decisão, foram 13 agentes baleados e 3 morreram.

Os casos mais recentes foram registrados ontem. Em Brás de Pina, na Zona Norte do Rio, o soldado Hugo Augusto Costa Maciel, de 29 anos, foi morto no ataque de criminosos a uma barbearia, na Pequiri. A região é dominada por milicianos. O soldado, lotado da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Lins, estava de férias. Ele ainda reagiu, porém levou quatro tiros, foi socorrido, mas não resistiu. Hugo estava na PM desde 2015.

Em Niterói, um PM do 12º BPM (Niterói) foi baleado em confronto com criminosos no Morro do Palácio, no Ingá. O PM foi atingido no pé e socorrido por colegas para o Hospital Estadual Azevedo Lima.