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Tá difícil ajudar

Alta dos alimentos prejudica ações solidárias

Voluntário da Frente CDD carregando cesta básica nas costas
Voluntário da Frente CDD carregando cesta básica nas costas -

O aumento no preço dos alimentos prejudicou o trabalho de projetos voluntários que distribuem cestas básicas. As inúmeras doações que eram realizadas no início da pandemia tiveram drástica redução devido a alta no preço dos produtos básicos. E muita gente ainda precisando de doações neste momento de dificuldade, como autônomos, desempregados e pessoas que não conseguiram receber o auxílio emergencial.

Um dos projetos que passa por dificuldade para continuar ajudando os mais necessitados é a Frente CDD, coletivo da Cidade de Deus criado em março para tentar diminuir o impacto da Covid-19 na vida de moradores da comunidade da Zona Oeste do Rio. Desde então, foram doadas 13.430 cestas básicas, 20.285 máscaras e 12.380 unidades de álcool em gel. Mas, recentemente, esses números diminuíram.

De acordo com o voluntário João Felix, de 20 anos, a queda de doações preocupa muito o coletivo. "A pandemia ainda não acabou e a gente fica pensando como vamos conseguir levar alimentos para as pessoas que mais precisam. É muito preocupante", afirmou o voluntário.

Além das doações, Felix revela que o coletivo realiza um trabalho de articulação e conscientização para a população. "No início da pandemia, quando alguns produtos tiveram uma alta considerável como o álcool em gel, nós fomos em farmácias e mercados pedindo para que eles diminuíssem os preços. Além disso, colocamos um carro de som para circular na comunidade dando orientações de como se prevenir contra o coronavírus".

Para informações sobre como doar, visite o perfil @frentecdd no Instagram.