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Secretária de Saúde de Magé é presa em ação da PF contra desvios de R$ 9 milhões

Montante foi movimentado na contratação de laboratório para realização de exames; um vereador também é investigado

Câmara de Vereadores é alvo da operação
Câmara de Vereadores é alvo da operação -
Rio - A secretária Municipal de Saúde de Magé, Carine Tavares, foi presa na manhã desta quinta-feira, durante a Operação Garrote, que a Delegacia de Polícia Federal de Niterói faz contra desvios de mais de R$ 9 milhões do Sistema Único de Saúde (SUS) no município da Baixada Fluminense. Além da secretária, outra pessoa é alvo de mandado de prisão temporária da ação.
Os policiais também cumprem sete mandados de busca e apreensão na Secretaria Municipal de Saúde, na Câmara de Vereadores e em outros endereços ligados aos investigados.
Os presos vão responder pelos crimes de dispensa ilegal de licitação, fraude em licitação, peculato, falsidade ideológica e organização criminosa.

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Mandados estão sendo cumpridos em endereços ligados aos investigados Divulgação / Polícia Federal
Mandados estão sendo cumpridos em endereços ligados aos investigados Divulgação / Polícia Federal
Mandados estão sendo cumpridos em endereços ligados aos investigados Divulgação / Polícia Federal
Mandados estão sendo cumpridos em endereços ligados aos investigados Divulgação / Polícia Federal
Câmara de Vereadores é alvo da operação Divulgação / Polícia Federal
Câmara de Vereadores é alvo da operação Divulgação / Polícia Federal
Sede da Secretaria Municipal de Saúde é alvo da operação Divulgação / Polícia Federal
Sede da Secretaria Municipal de Saúde é alvo da operação Divulgação / Polícia Federal
O laboratório investigado fica no Centro de Magé Divulgação / Polícia Federal
Câmara de Vereadores é alvo da operação Divulgação / Polícia Federal
Câmara de Vereadores é alvo da operação Divulgação / Polícia Federal
De acordo com as investigações, os desvios envolvem o laboratório Cmelab, que seria de um vereador da cidade, que não teve o nome revelado. O laboratório foi contratado pela Prefeitura de Magé para a realização de exames. Há indícios também da participação de pessoas ligadas à Secretaria Municipal de Saúde no esquema.
Segundo a PF, foram identificadas diversas irregularidades na contratação do laboratório, tais como direcionamento para escolha dele, além de fraudes na divulgação no processo de licitação e em sua execução.
Os mandados de hoje foram expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal do Rio e estão sendo cumpridos 40 policiais federais. O Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) também participa da ação.
O nome da operação, Garrote, é uma prática utilizada para estancar sangramentos e foi escolhido em alusão ao fim da sangria dos cofres públicos da Saúde.
O DIA tenta contato com os citados na reportagem.