O apresentador Jorge Perlingeiro faz hoje, às 19h, a live Como será o Amanhã? e recebe os cantores da Vila, Mocidade, São Clemente e Salgueiro.
Qual é o impacto para os sambistas não desfilarem em fevereiro?
É uma grande perda para o Carnaval, que é a válvula de escape do povo brasileiro. Eu sou favorável que não se espere dois anos para ter os desfiles. Fazer algo no meio de ano é uma maneira de aproveitar para melhorar o turismo, movimentar escolas e toda cidade.
Como será o amanhã pós-pandemia?
Sou otimista. Acredito que isso vai passar logo, principalmente com a chegada da vacina. Vamos superar isso. Não será fácil, porque muitas pessoas perderam espaço no mercado, mas o povo brasileiro é guerreiro.
As lives vieram para ficar?
É uma alternativa. Foi uma grande solução. No pós-pandemia, ela vai diminuir, porque os artistas vão voltar suas vidas normais.
O que você mais sente saudade do velho normal?
Sinto saudade do carinho, beijo, abraço, o contato. Poder encontrar as pessoas e meus amigos que não vejo há mais de cinco meses. Mesmo com a idade de 75 anos, a minha vida não parou.